Um amigo, servidor do Poder Judiciário, comentou na semana passada que ficou surpreso ao descobrir que o presidente nacional da OAB é eleito por via indireta, sem se submeter ao sufrágio dos advogados. Mais surpreso ainda ele ficou quando lhe contei que o presidente nacional é escolhido pelos conselheiros estaduais, que também são eleitos por via indireta, já que apenas o presidente estadual da OAB é votado. É realmente lamentável que a OAB, cujo histórico de luta em defesa da cidadania é memorável, ainda se utilize de procedimentos antidemocráticos e ilegítimos como esse. “Como a OAB pode cobrar transparência das instituições, se ela mesmo age de forma encastelada e obtusa?”, perguntou o meu amigo. A seccional da OAB do Rio de Janeiro começou uma campanha em prol das eleições diretas, e eu espero que os colegas de todo o Brasil endossem esse movimento. Com a palavra agora, o presidente Ophir.
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