Uma boa parte dos prefácios jurídicos não faz referência à obra
prefaciada. São apenas elogios ao caráter e/ou ao currículo do autor ou à
escolha do tema, afora divagações gerais sobre a importância de escrever e
publicar. Ou seja, muitas vezes o leitor termina a leitura do prefácio sem saber
nada sobre o livro que pretende ler. Certa feita, eu fui convidado a escrever
um prefácio com a condição de não ler a obra antes de sua publicação. É claro
que não aceitei e que jamais aceitaria a proposta, pois prefaciar uma obra é,
de certa maneira, chancelar a sua qualidade - o que não poderia ser feito nesse caso. A título de curiosidade, segue publicado o texto "Dez coisas que odeio em prefácios", que me foi enviado pelo amigo poeta Majela Colares.
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