quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Sugestão de Leitura - "Elementos de Sociologia e Antropologia para o Direito" - Luciano Albino
Sugestão de leitura:
O professor Luciano Albino, da Universidade Estadual da Paraíba, está lançando o livro "Elementos de Sociologia e Antropologia para o Direito", publicado pela Editora CRV de Curitiba.
É uma obra propedêutica direcionada primordialmente para os estudantes e operadores do Direito que pretenderem se iniciar ao estudo das mencionadas ciências, não se tratando, portanto, de trabalho voltado à Sociologia Jurídica ou à Antropologia Jurídica.
Luciano é graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Paraíba, mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília e doutor na mesma ciência pela Universidade Federal da Paraíba.
http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=3260
domingo, 11 de setembro de 2011
Epígrafe XV - Engels e a Natureza
Essa epígrafe abaixo me foi encaminhada pelo amigo Luciano José Alvarenga, que é professor de Direito Ambiental em Belo Horizonte, Minas Gerais. Trata-se de frase retirada do livro "A dialética da natureza" (La Dialectique de la Nature. Éditions Sociales, Paris, 1968, p. 180-181) de Friedrish Engels, filósofo alemão que juntamente com Karl Marx fundou o socialismo científico:
Não devemos vangloriarmo-nos demais com nossas vitórias humanas sobre a Natureza. Para cada uma dessas vitórias, a Natureza vinga-se às nossas custas. É verdade que cada vitória dá-nos, em primeira instância, os resultados esperados, mas em segunda e terceira instâncias, apresenta efeitos diferentes, inesperados, que, frequentemente, anulam os resultados já obtidos. As pessoas que, na Mesopotâmia, Grécia, Ásia Menor e alhures, destruíram as florestas para obter terra arável, nunca imaginaram que, ao eliminarem juntamente com as florestas os centros de coleta e os reservatórios de umidade, estavam lançando as bases para o estado desolador de tais países.
Quando os italianos dos Alpes cortaram os pinheirais da vertente sul, tão estimados na vertente norte, não faziam a menor ideia de que, ao agirem desse modo, estavam cortando as raízes da indústria leiteira na região; e tanto menos, previam que, por essa prática, estavam privando as nascentes montanhosas de água para a maior parte do ano [...] Os fatos lembram-nos, em cada instante, que não reinamos, de modo algum, sobre a Natureza como um conquistador reina sobre um povo estrangeiro à semelhança de alguém que estivesse fora da Natureza, mas que fazemos parte dela com nossa carne, nosso sangue, nossos cérebros, que estamos em seu seio e que todo domínio sobre ela reside na vantagem que temos, em relação ao conjunto das outras criaturas, de conhecer suas leis e poder servir-nos dela de forma criteriosa.
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