segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Carpe Diem




(...)

Pequeno poema inspirado no quadro e no texto do amigo Zé Renato

CARPE DIEM


Morre-se a cada segundo.

Morre-se a cada segunda
Se qualquer segundo parece segunda.

Morre-se seguindo
O segundo que já passou
Ou que talvez nunca ocorrerá.

Cada segundo é sempre um:
Não há segundo segundo.

Morre-se e acaba o seu mundo
E nenhum segundo mais acontecerá.


(Cabedelo/PB, 26 de agosto de 2013)

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