Embora esse seja um dos textos menos lembrados de Carlos Drummond de Andrade, eu confesso que sempre tive uma afeição especial por ele. Trata-se do poema "Anedota búlgara", publicado no livro "Alguma poesia" em 1930. A sensibilidade do poeta captou, em uma época em que não se discutia nada relacionado à ecologia, que determinados seres humanos se comportam realmente como predadores planetários.
Era uma vez um czar naturalista
que caçava homens.
Quando lhe disseram que também se caçam borboletas e andorinhas,
ficou muito espantado
e achou uma barbaridade.
3 comentários:
Esse poema é bárbaro. É a tentativa de humanizar o animal e animalizar o homem.
Meu deus ainda bem que é esse tipo de gente que tá contra mim no Enem
Tem gente que é muito limitada mesmo
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